O PÃO
DA PÁSCOA
Desceu do
céu e habitou na “casa do pão”,
trabalhou
ma marcenaria, ganha-pão do pai José,
comeu do
trigo amassado pela mão da mãe Maria,
cresceu
sem o fermento do fariseu local.
Em público
se identificou: “Eu sou o pão da vida”.
Passou
pedindo, multiplicando e repartindo o pão:
O pão do Pai Nosso: “Dá-nos hoje o pão de cada dia”;
o pão do pobre: cinco pães para saciar cinco mil pessoas;
o pão da organização: distribuído sem desperdiçar.
Passagem
do isolamento individual para a partilha fraternal.
Semeador
do Reino no rico terreno dos pobres:
sementes de vida multiplicada na mesa do amor,
sacramento do pão e do vinho partido e repartido,
aliança nova selada na densa noite da traição.
Passagem
do suor no Horto para o “sangue e água” da Cruz.
O Pão da
Páscoa celebra a Páscoa do Pão:
vitória da vida sobre a morte,
inauguração da fraternidade universal,
triunfo da verdadeira libertação sobre toda escravidão.
Lição de
vida neste cemitério neoliberal.
Salvador
Medina imc
21/08/2004
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