“Eu sou por que, nós somos.
Se você quer ir rápido, vá sozinho, se você quer ir longe, vá junto”
(aforismo africano).
O Brasil e África têm muitas aproximações e similitudes,
partilhando as diversidades culturais enormes e divinos. Sem duvida, o
Brasil abriga a segunda maior população africana do mundo, a maior fora
da África.
Vomitando os nutridos esquemas de corrupção e outras piadas
prontas, o Brasil possui desenvolvimento de alto salto, que pode ser uma
referencia ou ‘think tank’ para o atual esforço de
desenvolvimento de vastas áreas do continente africano. Mas, isso requer
uma vontade de conversão, sobretudo na reforma politica, despertando a
participação do povo africano na politica.
Mesmo assim, a imagem do Brasil na África, esta cada vez mais
obscura e confusa. A presença brasileirão na África, baseada em
negócios de petróleo, carvão, e minerais aproxima o pais de práticas
neocolônias no continente. As relações passaram de bilateral a
unilateral, apodrecendo a imagem diplomática do Brasil na África.
O Brasil esta deixando a relação com a África sob o prisma de
um ideal de solidariedade que enfatiza as raízes históricas e culturais
entre os povos, e agora, entrou no mesmo saco furado de roubos e business marketing
suja como China e entre outros europeus, que atravessam um momento
semelhante. Se verdadeiramente, querem aprofundar e fundar as relações
solida e humana, o silencio brasileiro nas questões do financiamento da
pobreza, terrorismo de Al-shabaab e Boko haram,
exclusão social e os direitos humanos tem que ser quebrado. O Brasil
deve continuar ser a ‘’Terra da boa Esperança’’ (Ignancy Sachs). E a
África deve abandonar a dependência infantil de ‘ajudância
internacional’, aprendendo caminhar com suas próprias pernas.
Tudo mundo tem que viajar. O Brasil, porem, necessita de
redescobrir a África, na vitalidade da sua cultura e economia. A África
deve abordar suas condições com uma perspectiva critica, mas construtiva
voltada para reformar suas instituições, sem se tornar presa do
escapismo.
O que importa mais no globo google de hoje é acolher
a unidade na diversidade. Sim, por que, a diversidade é divina, o diabo
é a divisão. Somos simultaneamente dementes e sapientes, ou seja, Adão e
Cristo. Cada um deve saber equilibrar estas duas forcas e na melhor das
hipóteses, dar primazia as dimensões de luz sobre as dimensões de
sombra, as de Cristo sobre as do velho Adão. No mundo cada vez
globalizado, todos os problemas em qualquer atmosfera e esfera são
nossos também. Portanto, urge buscar formas civilizadas no qual
predomine a vontade de cooperação em vista do bem comum.
A África e o Brasil, ambos têm muita diversidade dentro dos
seus ventre, e acolhimento generoso inédito. Esse acolhimento mostra que
somos um só povo. Saímos de Leste da África, no Vale do Rift, onde 11
espécies, que nos separam dos macacos em seis milhões de anos de
evolução, foram encontrados. Bem haja a amizade Brasil- África!
Isaack Mdindile: mdindileisaack@hotmail.com
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