Sem
solo não há Consolo
O
solo está esgotado: tanta exploração, nenhuma reposição!
Está
cansado: tamanha produção, somente contaminação!
Está
arrasado, uiva despedaçado: por compaixão, água, grita!
Para
ele um consolo: o sol, está na assolação.
O
solo, humano, deambula desterrado, em busca da Pachamama.
sem
terra, sem lar, sem salário,
repousa
o solo, ruminando a desolação.
Também
desolado, o ser humano grita, suplica compaixão.
para
o solo um consolo: o sol, se encontra na desolação.
Hoje,
na festa da humanidade, sempre caná, falta o vinho:
falta
o vinho do colo acolhedor,
do
afeto fraterno, do abraço da paz.
Falta
o vinho do solo para o cultivo,
da
terra o pão, do salário a partihla solidaria.
Falta
o vinho da fe para culto festivo,
a
liturgia da mesa farta e dividida que canta a justiça.
Alguém,
por favor, tem que gritar: Não temos mais vinho!
O
grito que brota da compaixão de Jesus:
daí-lhes
vos mesmo de comer o pão!
O
grito que surge da misericórdia de Francisco:
não
deixem que roubem vossa alegria afetiva!
Outro
surge do ventre da Amazônia:
teçamos
uma rede eclesial, Repam, em favor da vida!
Responde
a todos, o Pai da consolação, Emmanuel:
Não
temas, ando
contigo,
não
te assustes, sou o teu Deus,
te
fortaleço, ajudo e sustento com a minha justiça.
O
Sol que nasce do alto estendeu sua tenda entre nós:
na
humanidade entrou, pelo ventre de Maria, mulher da Galileia,
no
corpo todo da moreninha do Pepeyac, em ameríndia se manifestou,
da
mão da Consolata, sentada em seu colo, nos abeçõa a Consolação.
Traducción de Sandro Cândido
sandriocp@yahoo.com.br
Texto original en Español
Fotografia CAOS
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