sábado, 16 de enero de 2016

O Sol de todas as estações


Sem solo não há Consolo

O solo está esgotado: tanta exploração, nenhuma reposição!
Está cansado: tamanha produção, somente contaminação!
Está arrasado, uiva despedaçado: por compaixão, água, grita!
Para ele um consolo: o sol, está na assolação.


O solo, humano, deambula desterrado, em busca da Pachamama.
sem terra, sem lar, sem salário,
repousa o solo, ruminando a desolação.
Também desolado, o ser humano grita, suplica compaixão.
para o solo um consolo: o sol, se encontra na desolação.

Hoje, na festa da humanidade, sempre caná, falta o vinho:
falta o vinho do colo acolhedor,
do afeto fraterno, do abraço da paz.
Falta o vinho do solo para o cultivo,
da terra o pão, do salário a partihla solidaria.
Falta o vinho da fe para culto festivo,
a liturgia da mesa farta e dividida que canta a justiça.

Alguém, por favor, tem que gritar: Não temos mais vinho!

O grito que brota da compaixão de Jesus:
daí-lhes vos mesmo de comer o pão!
O grito que surge da misericórdia de Francisco:
não deixem que roubem vossa alegria afetiva!
Outro surge do ventre da Amazônia:
teçamos uma rede eclesial, Repam, em favor da vida!


Responde a todos, o Pai da consolação, Emmanuel:
Não temas, ando contigo,
não te assustes, sou o teu Deus,
te fortaleço, ajudo e sustento com a minha justiça.


O Sol que nasce do alto estendeu sua tenda entre nós:
na humanidade entrou, pelo ventre de Maria, mulher da Galileia,
no corpo todo da moreninha do Pepeyac, em ameríndia se manifestou,
da mão da Consolata, sentada em seu colo, nos abeçõa a Consolação.

Traducción de Sandro Cândido
sandriocp@yahoo.com.br
Texto original en Español
Fotografia CAOS


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